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Internacional

Pobreza extrema atinge menor nível da história, diz Banco Mundial

Agência EFE
Publicado em 19/09/2018 - 14:38
Washingon
Imagem de riacho com falta de saneamento básico e uma criança passando em favela do Complexo da Maré
© Arquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil
Agência EFE

O número de pessoas que vive em pobreza extrema, com menos de US$ 1,9 (menos de R$ 8) por dia, caiu de 804 milhões em 2013 para 736 milhões em 2015, o que ainda equivale a 10% da população global, informou hoje (19) o Banco Mundial.

"Nos últimos 25 anos, mais de 1 bilhão de pessoas saíram da extrema pobreza. A taxa de pobreza global é agora a mais baixa que temos registro. Esta é uma das maiores conquistas humanas de nossos tempos", disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.

Por regiões, a África Subsaariana segue concentrando as maiores taxas de pobreza extrema, com 413 milhões de pessoas, o que representa 41% da população na região. Na sequência, vem o Sudeste da Ásia, com 12%, o equivalente a 216 milhões de pessoas.

Na América Latina e no Caribe, o número também caiu: de 28 milhões de pessoas (4,6%) em 2013 para 26 milhões em 2015 (4,1%).

O relatório do Banco Mundial alerta, no entanto, que o ritmo da queda nos níveis de pobreza global diminuiu nos últimos anos.

Entre 1990 e 2015, a taxa de pobreza registrou queda de pelo menos um ponto percentual por ano, de quase 36% para 10%. No entanto, só reduziu um ponto percentual nos últimos dois anos, segundo a instituição.

Cerca de metade dos países do mundo têm taxas de pobreza abaixo de 3%. No entanto, Kim afirmou que não será possível estabelecer a taxa globalmente até 2030, uma meta proposta pelo Banco Mundial.

"Se quisermos atingir essa meta, precisamos de muito mais investimento, especialmente no capital humano, para ajudar a promover o crescimento inclusivo, para conseguir incluir os pobres", afirmou Kim.