Hoje é dia de lembrar
o poeta do sertão,
aquele que conta história
com humor e muita ironia,
fala da vida de quem muitas vezes
no livro do dotô não cabia.
Padre Cícero, Frei Damião,
o amor, a dor e a desgraça
até mesmo Lampião
tudo cabe no papel
do poeta de cordel.
E para ilustrar melhó,
vamos ouvir quem entende
o poeta Jorge Filó.
Sonora: “Se engana quem duvida
dos poderes do cordel da força que cada verso
deixa impressa no papel
e quando bem declamado
ganha a amplidão do céu.
Seja sempre o seu troféu
o povo dono da praça,
palco pro cordelista,
plateia pra sua graça
e esse poeta do povo
é o próprio gênio da raça”.
Salve, Leandro Gomes de Barros
Patativa, Arievaldo,
Zé Pacheco, Cego Aderaldo e Cancão
esses são alguns nomes que confirmam a tradição.
Pra quem ficou curioso,
procura no google Romance do Pavão Misterioso
que vai lê um clássico do cordel.
Pois para fazer esses versos
não precisa de diploma nem anel.
Tem é que conhecer a lida do povo
viva o 1º de agosto!
Dia do Poeta de Cordel!
E pra terminar a minha rima,
para quem está de vigília,
digo com sonoplastia de Messias Melo
Renata Martins de Brasília.