O desemprego alcançou uma taxa de 11,6% no trimestre encerrado em outubro. Isso significa que 12,4 milhões de pessoas estavam sem trabalho nesse período, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa é 0,2 ponto percentual menor do que a medição feita de maio a julho e 0,1 ponto percentual abaixo do que a de outubro do ano passado - o que o IBGE considera uma estabilidade.
O levantamento mostrou ainda a continuidade da informalização do mercado de trabalho brasileiro. O número de trabalhadores sem carteira subiu 2,4% na comparação com o ano passado, chegando a 11,9 milhões de pessoas.
Já o de trabalhadores por conta própria se aproxima de 24,5 milhões de pessoas, 3,9% a mais do que no mesmo trimestre de 2018, como a pesquisadora do IBGE Adriana Berunghy ressalta que ambos os casos são um novo recorde da série histórica.
Por outro lado, a taxa de subutilização da força de trabalho foi 0,8 ponto percentual menor que no trimestre móvel anterior, passando de 24,6% para 23,8%, o que representa quase 1 milhão de pessoas a menos.
Mesmo assim, são 27,1 milhões de pessoas nessa condição. O número de desalentados, aquelas pessoas que desistiram de conseguir uma ocupação, também caiu 4,5% em relação ao trimestre anterior.