O percentual de famílias com dívidas diminuiu em janeiro de 2020 para 65,3%, após ter alcançado o maior patamar da série histórica em dezembro do ano passado.
Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Em comparação com janeiro do ano passado, no entanto, o indicador segue em alta, que foi de 5,2 ponto percentual.
Mas a economista da CNC Isis Ferreira acredita que isso não é uma má notícia já que indica maior segurança entre as famílias para voltar a comprar.
Apesar da maior disposição para contrair dívidas, também foi registrada queda no número de famílias com dívidas ou contas em atraso, de 24,5% em dezembro para 23,8% em janeiro.
A inadimplência também recuou de 10% para 9,6%, assim como a parcela média da renda comprometida com o pagamento de dívidas, que ficou em 29,4%.
Entre as dívidas apontadas pelos brasileiros como as principais, em janeiro de 2020, estão em ordem decrescente, o cartão de crédito, os carnês de loja e o financiamento de automóvel.