O Brasil registrou um saldo positivo de mais de 184 mil novas vagas de emprego com carteira assinada criadas em março deste ano. Um aumento de 0,46% no total de empregos formais se comparado a fevereiro. Com isso, o país tem cerca de 40,2 milhões de empregos com carteira assinada.
Todos os setores econômicos apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor de serviços e a indústria, onde foram criadas a maioria das novas vagas. O ministro da economia, Paulo Guedes, comemorou os resultados do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta quarta-feira.
Dentro do setor de serviços, apresentaram saldo negativo apenas as atividades ligadas à Cultura e Esportes; e Alojamento e Alimentação, que teve o pior resultado no mês de março. Essa atividade engloba hotelaria e restaurantes e encerrou março com 28 mil postos de trabalho a menos que no mês anterior.
Além disso, todas as regiões do país registraram um saldo positivo em março. A região Sul apresentou o maior crescimento relativo em relação ao mês anterior, com aumento de 0,66%. Já a região Nordeste teve o pior desempenho, com um crescimento de apenas 0,07% no saldo total de empregos.
Entre as unidades da federação, quatro estados tiveram saldo negativo no número de empregos formais, todos do Nordeste. São eles: Pernambuco, Ceará, Alagoas e Sergipe. Já os estados que mais criaram vagas de emprego formal, proporcionalmente em relação a fevereiro, foram Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais.
Apesar do saldo positivo em março, o número total de empregos criados foi menor que em fevereiro, quando mais de 395 mil novas vagas foram criadas.
A mestre em engenharia civil e ambiental, Maíra de Almeida, de 28 anos, conseguiu o primeiro emprego recentemente, numa multinacional do setor de saneamento básico, na Bahia. Ela conta que estava há 2 anos procurando uma vaga e afirmou que a oportunidade chegou numa boa hora.
Em relação aos salários, a média da remuneração no momento da contratação no mês passado foi de R$ 1.802,00, 3,5% a mais que a média salarial de fevereiro.