Mais de 4 mil escolas retornam às aulas presenciais em São Paulo
As aulas presenciais retornaram nesta segunda-feira (08), na grande maioria das escolas estaduais de São Paulo, apesar da greve declarada pelo sindicato dos professores do estado, a Apeoesp. De acordo com o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, mais de 4 mil escolas estaduais retornaram às atividades presenciais e a adesão dos professores à greve foi baixa. Segundo ele, não houve nenhuma escola parada em função da greve.
O sindicato dos professores estaduais decretou greve sanitária na última sexta-feira, dia 05; e, de acordo com a presidente do Sindicato Maria Izabel Noronha, a reivindicação da categoria é que se mantenha o trabalho remoto dos professores até o estado atingir maior imunização.
Mas a Secretaria de Educação rebateu as alegações do sindicato afirmando que a retomada das aulas é pautada em medidas de contenção da pandemia. E nesse primeiro momento, o retorno às aulas presenciais está ocorrendo com revezamento de estudantes para que a lotação das salas seja inferior de 35% de sua capacidade.
Quando houver estabilidade na fase amarela, o percentual de lotação poderá ir para até 70% da capacidade e será obrigatório que um terço das aulas acompanhadas seja feito de forma presencial. A forma como se dará o revezamento será decidida em cada unidade escolar e comunicada aos pais.
A forma como se dará o revezamento será decidida em cada unidade escolar e comunicada aos pais.
Fernando Teruel, diretor da escola estadual Raul Antonio Fragoso em Pirituba, Zona Oeste da Capital, explicou por exemplo que o revezamento na escola será semanal. Ou seja, a cada semana irão turmas diferentes para respeitar a lotação de 35%.
De acordo com o secretário Rossieli Soares, havendo relato de casos confirmados, a turma será suspensa e caberá à vigilância sanitária avaliar também a suspensão temporária das aulas em toda a escola.
Ainda de acordo com o secretário, somente 2 escolas da capital não iniciaram as aulas nesta segunda (08), por terem casos confirmados de covid-19. Lembrando ainda que as aulas na rede particular já retornaram desde a semana passada, dia 1º de fevereiro.
De acordo com o sindicato dos professores da rede particular, o Sinpro SP, falta fiscalização no cumprimento das normas sanitárias das escolas particulares. Já para o sindicato dos estabelecimentos particulares, as escolas estão preparadas para esse retorno presencial desde Julho do ano passado.