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Operação combate venda ilegal de vale transporte e vale alimentação no Rio

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Lígia Souto
23/09/2014 - 19:09
Rio de Janeiro

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio e a Polícia Civil realizaram operação, nesta terça-feira (23), para cumprir 17 mandados de prisão contra envolvidos na venda ilegal de vale-transporte e vale-alimentação na Baixada Fluminense. Os agentes já prenderam 11 pessoas, que vão responder por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e crime contra a economia popular. A operação Rio Card Limpo é desenvolvida por policiais da Delegacia de Defraudações, com apoio de várias delegacias especializadas.


De acordo com a denúncia, o grupo abordava trabalhadores em locais de grande circulação, com a oferta da compra dos vales em dinheiro. Além da prática, os acusados também promoviam a lavagem do dinheiro ilícito, fazendo depósitos em contas bancárias ou aplicando os recursos em pequenas empresas criadas para ocultar a origem.

O maior grupo atuava em Nilópolis e era comandado por Daguiberto Dias de Oliveira. Os integrantes criaram pequenas lanchonetes e restaurantes, que chegaram a movimentar mais de R$ 20 milhões no período de 2010 a 2012. Em Duque de Caxias, Jorge Wagner e sua companheira, Emilce Gomes Martins, lideravam as ações criminosas. Em Nova Iguaçu, agiam dois grupos, um deles liderado por Felipe Macário da Silva e o outro por André Luiz Augusto Ermida e Jorge Luiz Pereira de Souza.


A pena para o crime contra a economia popular varia de seis meses a dois anos de detenção e por lavagem de dinheiro, de três a dez anos de prisão.

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