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Trabalhadores fazem ato contra mudanças em benefícios sociais

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Danyele Soares
28/01/2015 - 16:04
Brasília

Cerca de 200 pessoas fizeram um ato em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília, contra as medidas provisórias que alteram benefícios sociais, como seguro-desemprego, pensão por morte e auxílio-doença.

 

As ações foram anunciadas no fim do ano passado e, segundo o governo, servem para sustentar o sistema de proteção social dos trabalhadores.

 

O protesto foi organizado pelas centrais sindicais e se repetiu em outras capitais do país.

 

Em Brasília, a manifestações reuniu quatro entidades sindicais.

 

O representante da Secretaria-Executiva da Central Sindical e Popular, Robson da Silva, explica que os sindicalistas vão se articular no Congresso Nacional para evitar que as medidas se tornem lei. E ele mostra uma solução para o déficit nas contas da Previdência, já que o argumento foi usado pelo governo para editar as propostas.

 

SONORA

Apesar das manifestações, o governo já declarou que não vai abrir mão das medidas, mas está aberto ao diálogo. Na próxima semana, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, vai se reunir com representantes das entidades sindicais para debater o assunto.

 

Segundo o secretário-geral da Nova Central Sindical, Moacir Roberto, é preciso ouvir os trabalhadores.

 

SONORA

 

Entre as mudanças previstas nas medidas provisórias, estão, por exemplo: o tempo exigido para o trabalhador pedir pela primeira vez o seguro desemprego passa de seis para 18 meses. E para ter acesso ao abono salarial, o funcionário precisa trabalhar seis meses e não um mês como antes.

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