A Fundação Oswaldo Cruz, a Merck e a Bionovis assinaram, nesta quarta-feira, acordo de transferência de tecnologia para a produção da Betainterferona 1A, principal medicamento utilizado no tratamento da esclerose múltipla.
O diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz, Arthur Couto, explica as vantagens que a assinatura do acordo traz para o Brasil.
A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica. Por motivos genéticos ou ambientais, o sistema imunológico começa a agredir a bainha que recobre os neurônios, o que compromete a função do sistema nervoso, gerando perdas motoras e sensitivas.
A betainterferona 1A retarda o tempo de progressão dessas perdas e reduz a taxa de desenvolvimento da doença. Atualmente, cerca de 127 mil pessoas são tratadas com esse medicamento em todo o mundo.
Dessas, três mil estão no Brasil, onde ele é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.