Cerca de oitocentos militares do Corpo de Bombeiros vão integrar uma força tarefa de combate ao mosquito Aedes aegypti na região metropolitana do Rio de Janeiro. O trabalho começou nesta segunda-feira (22) com o envio de 100 profissionais para reforçar as visitas às residências no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. De acordo com o chefe da Defesa Civil estadual, coronel Ronaldo de Alcântara, os esforços vão se concentrar nessa região por conta da alta concentração populacional e dos índices alarmantes de infestação e de contaminação por dengue e Zika.
Além de reforçar o trabalho de conscientização dos moradores, os Bombeiros também vão atuar na entrada forçada em residências fechadas com suspeita de focos e na vistoria e limpeza de áreas públicas. O trabalho também vai contar com o apoio de drones, que vão sobrevoar previamente as áreas que serão visitadas para identificar focos de reprodução do mosquito. O secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Júnior, informou também que o governo já trabalha na elaboração de um plano de atendimento para grávidas infectadas por Zika e bebês com microcefalia.
Até o dia 13 de fevereiro, 227 casos de microcefalia estavam sendo investigados pela Secretaria Estadual de Saúde para confirmar a relação com o vírus Zika. Desde o mês de novembro, quando a notificação de gestantes com suspeita de Zika se tornou obrigatória, mais de quatro mil casos foram registrados.
