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Carnaval do Rio terá 3.500 policiais militares a menos nas ruas este ano

Segurança Pública
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Lígia Souto
24/02/2017 - 19:00
Rio de Janeiro

A Polícia Militar divulgou o esquema especial de segurança para o carnaval, que começou oficialmente nesta sexta-feira. A corporação acionou quase 12 mil agentes a mais em todo o estado para o período, além do policiamento já existente.

 

O número representa cerca de 3.500 policiais a menos que no carnaval do ano passado. O porta-voz da corporação, major Ivan Blaz, afirmou, no entanto, que o efetivo, apesar de menor, é adequado para o tamanho do evento, que também foi “redimensionado”, já que muitas prefeituras reduziram a programação.

 

O policiamento reduzido faz parte, segundo Ivan Blaz de uma “economia de esforços”. De acordo com a PM, 682 policiais farão o patrulhamento nos arredores do Sambódromo e do Terreirão do Samba até a próxima terça-feira.

 

O Batalhão de Polícia de Choque também atuará no Sambódromo, os agentes também estarão nas vias expressas, além de manter parte do efetivo aquartelado para atuar em situações de emergência. O Sambódromo vai receber, ainda, o Regimento de Polícia Montada, que vai patrulhar também os Arcos da Lapa e o Aterro do Flamengo.

 

A PM informou que o Batalhão de Policiamento Turístico terá esquema especial para garantir o atendimento aos visitantes, e vai contar com policiais bilíngues nos principais pontos turísticos.

 

De acordo com a PM, o policiamento a pé será empregado em locais de grande concentração de foliões. Já o Grupamento Aeromóvel vai sobrevoar toda a cidade, durante o período de carnaval, focando nos grandes eventos.

 

Será intensificado, ainda, segundo a corporação, o patrulhamento das rodovias estaduais e a operação praia será mantida em toda a orla da capital.

 

O Comando da PM vai coordenar o esquema de policiamento durante todos os dias da folia do Centro Integrado de Comando e Controle, que fica na Praça Onze.

 

A preocupação com a segurança no período foi manifestada pela ABIH, Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, que encaminhou carta ao ministro da Defesa, Raul Jungman, após retirada das Forças Armadas da cidade, às vésperas do início oficial do carnaval.

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