Uma força-tarefa formada por servidores federais e estaduais tenta minimizar os efeitos que as fortes chuvas provocaram na BR-163 entre os municípios paraenses de Trairão e Novo Progresso.
Grande parte da estrada se transformou em um atoleiro. Cinquenta quilômetros da rodovia estão interditados.
Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) trabalham na recuperação emergencial da rodovia em seis pontos do trecho. Além da estrada, pontes no local estão em situação precária.
O local chegou a registrar mais de 50 quilômetros de engarrafamento por causa dos cerca de 2 mil caminhões que ficaram retidos na noite de segunda-feira.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Exército fazem o ordenamento das carretas. Os veículos tentam chegar aos cinco terminais portuários da região de Miritituba, por onde escoa grande parte da produção de grãos do Mato Grosso.
A Polícia Militar (PM) reforça a segurança no local e a Defesa Civil estadual monitora as ocorrências.
As equipes fazem o levantamento dos danos e ajudam na distribuição de água mineral e cestas básicas nas comunidades afetadas que sofrem com o desabastecimento.
Duas cozinhas foram montadas para dar suporte aos caminhoneiros. Além disso, aeronaves estão de prontidão em Itaituba (PA) e Santarém (PA) para caso seja necessário o resgate de pessoas na rodovia.
Segundo a Defesa Civil, nas últimas semanas a região foi impactada pelo maior volume de chuvas dos últimos 30 anos em um curto período.
As águas atingiram os cerca de 100 quilômetros não asfaltados da BR-163, próximos ao município de Trairão.