Grito dos Excluídos protesta contra reforma trabalhista, PEC do teto de gastos e privatizações
A concentração do Grito dos Excluídos, em São Paulo, foi na Praça Oswaldo Cruz, na Avenida Paulista. O grupo desceu a Avenida Brigadeiro Luís Antonio até o monumento das Bandeiras próximo ao Parque do Ibirapuera, na zona sul da cidade.
No caminho, uma ala de manifestantes trazia uma mala de dinheiro e batia panelas para lembrar e denunciar o episódio recente da descoberta de mais de R$ 51 milhões em dinheiro.
Segundo o coordenador municipal da Central de Movimentos Populares, Hugo Fanton, o Grito dos Excluídos deste ano pede mais direitos e denuncia questões nacionais como a mudança na lei trabalhista e a proposta de emenda à Constituição do congelamento de gastos, e também a privatização de bens públicos na cidade e no estado de São Paulo
Sonora: “Aqui em São Paulo, a gente é contra a privatização de todo o patrimônio público. Assim como o Temer está querendo privatizar e vender empresas como a Eletrobras, conceder aeroportos e portos, aqui em São Paulo, o Doria tem um programa de desestatização e privatização que engloba praticamente do patrimônio público da cidade, desde cemitérios, funerárias até o corredor de ônibus, o bilhete único, passando por parques, enfim, todo o patrimônio está sendo entregue à iniciativa privada.”
De acordo com os organizadores, a marcha reuniu cerca de 15 mil pessoas. A Polícia Militar não deu estimativas e não registrou incidentes.
Na zona norte, no sambódromo do Anhembi, O desfile cívico-militar reunião cerca de 30 mil pessoas. Com a presença do governador Geraldo Alckmin e do prefeito João Doria, alguns manifestantes levantaram gritos e faixas pedindo uma nova ditadura militar. Não houve grandes incidentes.
