Movimentos sociais e centrais sindicais participam de Grito dos Excluídos no Rio de Janeiro
O 23º Grito dos Excluídos saiu pouco depois do meio dia da Rua Uruguaiana e seguiu pela Avenida Presidente Vargas até a Avenida Rio Branco, no centro do Rio, logo após o fim do desfile cívico militar de 7 de setembro, mas no sentido oposto, em direção à Praça Mauá, onde chegou às 12h30.
A passeata ocupou a extensão de cerca de um quarteirão.
O lema deste ano da tradicional mobilização é Por direito e cidadania, a luta é todo dia.
Participaram representantes de diversos movimentos sociais e centrais sindicais, como Frente Internacionalista dos Sem Teto (Fist), Central de Movimentos Populares, trabalhadores da Fiocruz, Quilombo da Gamboa, Movimento dos Atingidos por Barragem, de mulheres, LGBT, contra a violência na Maré, trabalhadores da educação, entre outros.
A concentração começou as 10 horas da manhã.
O advogado da Fist André de Paula explicou que a manifestação acontece em todo o país e que é o grito da maioria.
O diretor de comunicação do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Fiocruz, Guttemberg Brito, disse que a entidade participa do ato para defender o SUS.
A diretora do Sindipetro, Sindicato dos Petroleiros do RJ, Ana Patrícia Laier, disse que a intenção é lutar contra o que ela chamou de “desmonte” do Rio.
A marcha seguiu pelos trilhos do VLT, acompanhada pela polícia, até a Praça Mauá, onde o ato se encerrou, sem registros de violência ou confronto.
* Áudio e texto corrigidos às 19h59 de 07/09/17. No texto, Sindipetro era descrito como Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo. O correto é Sindicato dos Petroleiros do RJ.