Em Goiás, R$ 70 mil em espécie, facas, aparelhos de celular, drogas e balanças de precisão foram apreendidos em celas da Unidade Prisional de Anápolis durante vistoria feita nessa terça-feira (21), após deflagrada a Operação Regalia 2.
O Ministério Público do Estado (MPE) investiga vantagens que os presos conseguiam, pagando para agentes prisionais.
Entre as regalias estavam saídas para boates e bancos. Havia, também, uma sala no presídio que funcionava como motel, como explica o promotor de Justiça Thiago Galindo, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.
Durante as investigações foi encontrada uma tabela de propina na qual consta o valor de cada regalia. O promotor também disse que há indício de fugas facilitadas e foi constatado que presos conseguiam redução da pena de maneira forjada.
Onze pessoas foram presas durante a operação da Unidade Prisional de Anápolis. Entre eles, o diretor e o supervisor do presídio, agentes e ex-agentes penitenciários e esposas de presos. Alguns detentos foram transferidos de unidade.
A Secretaria de Segurança Pública de Goiás informou que foi aberta sindicância para apurar a responsabilidade do diretor, do supervisor e do agente presos.
Explicou, também, que a investigação começou após informações levantadas pela área de inteligência da Superintendência Executiva de Administração Penitenciária.