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Acusado de matar Dorothy Stang pode voltar para a prisão

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Renata Martins
20/02/2019 - 20:49
Brasília

A Primeira turma do Supremo Tribunal Federal revogou o habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, que permitia a Regivaldo Galvão recorrer em liberdade da pena de 25 anos de reclusão pelo assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang. A missionária foi morta com seis tiros à queima-roupa em Anapu, no Pará, em 12 de fevereiro de 2005. O crime teve repercussão mundial.

 

A longo desses quase 14 anos do assassinato da missionária, o fazendeiro Regivaldo Galvão - mais conhecido como Taradão - condenado por de ser um dos mandantes do assassinato se valeu de diversos recursos para se manter em liberdade.

 

Chegou a ser preso em 2011, mas foi liberado em 2013. Foi detido novamente em 2017, por determinação do próprio STF. E liberado em maio do ano seguinte, quando Marco Aurélio Mello afirmou a necessidade de aguardar os recursos que tramitam no Supremo.

 

Marco Aurélio foi vencido pelos votos de Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Os ministros entenderam que deveria ser cumprida a decisão que autoriza prisão após condenação em segunda instância.

 

Com a decisão desta semana, da Primeira Turma, Regivaldo Galvão deve voltar para prisão.

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