O Ministério da Infraestrutura assinou nessa segunda-feira (18) dois contratos que preveem investimentos portuários, por meio de concessões de serviços para a iniciativa privada. Um deles é de adesão de um dos terminais do Porto do Açu, no município de Barra de São João, no norte fluminense.
Os investimentos vão somar R$ 16,5 bilhões e serão feitos em duas etapas: uma até o ano de 2023, no valor de R$ 8 bilhões. E outra a partir de 2021, de R$ 8,5 bilhões.
A projeção é gerar 13 mil empregos, sendo 4 mil diretos e 9 mil indiretos, além de ampliar a rede de transporte, do Rio de Janeiro até o Comperj, em Itaboraí, na Região Metropolitana, e, depois, do Comperj até o Porto do Açu. Será o primeiro terminal de gás natural liquefeito administrado pela iniciativa privada na Região Sudeste.
A expectativa do governo é de que a energia gerada seja suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências e indústrias.
O contrato será executado pela empresa GNA, que é formada pela Prumo Logística, pela Siemens, que já participou de empreendimentos como o metrô de São Paulo, e a BP, que teve a história marcada por um vazamento no Golfo do México, em 2010.
Já o segundo contrato será para movimentação e armazenagem de granéis líquidos no Porto de Santarém, no Pará. O consórcio que vai executar o contrato é formado pela Petrobras e pela Petróleo Sabbá, durante os próximos 25 anos podendo ser renovado por mais 25. A expectativa é que os investimentos no Porto de Santarém sejam de R$ 175 milhões.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, destacou que a grande vantagem é que o porto passará a distribuir mais da metade do combustível consumido na região. Isso deve baratear os preços para os consumidores. Outra vantagem é que o porto deve parar de receber barcaças e passar a receber grandes navios.