O Amapá registrou um caso de raiva bovina após doze anos sem ocorrência da doença no estado. O caso ocorreu em uma fazenda do município de Porto Grande, a cerca de 100 quilômetros da capital Macapá.
Segundo a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro), o animal foi sacrificado. Na mesma propriedade, outros três animais também morreram com sintomas nervosos.
A principal preocupação é evitar que a doença se prolifere. O diretor-presidente da Diagro, Álvaro Cavalcanti, afirma que o protocolo para controle do foco está sendo realizado, como a vacinação de todos os animais da propriedade, além do controle da população dos morcegos. Segundo ele, a vacina é a única forma de prevenção da doença, e é importante ficar atento aos animais.
A raiva é infectocontagiosa, causada por um vírus que leva a alterações neurológicas, com 100% de mortalidade nos animais acometidos. A doença pode ser transmitida do animal para o homem.
As autoridades estaduais foram notificadas do resultado de exame laboratorial positivo para raiva bovina no dia 10 de setembro de 2020. O exame foi realizado pelo Instituto Evandro Chagas.