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CPI vai investigar suposto esquema de corrupção na prefeitura do Rio

Esquema de corrupção envolve a Riotur, empresa de turismo municipal
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Lígia Souto
30/09/2020 - 16:18
Rio de Janeiro

A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro instalou nesta quarta-feira (30), a Comissão Parlamentar de Inquérito que vai investigar um suposto esquema de corrupção na prefeitura, a partir da Riotur, empresa de turismo do município.

Durante a sessão, marcada por bate boca entre alguns integrantes, foram eleitos o vereador Jorge Manaia, do Progressistas, como presidente, e João Mendes de Jesus, do Republicanos, para a relatoria dos trabalhos.

Batizada de "CPI do QG da propina", numa referência a um escritório supostamente utilizado pelo esquema de corrupção, a Comissão vai analisar as denúncias que desencadearam no último dia 10 numa operação do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil. A ação cumpriu 22 mandados de apreensão, um deles contra o próprio prefeito Marcelo Crivella, cujo celular foi retido pelos policiais.

O pedido de criação da CPI partiu da própria base do prefeito, antes que a oposição pudesse se organizar. Com isso, foram garantidas a presidência e a maioria.

A composição da Comissão foi definida na segunda-feira. Além do autor do requerimento, Jorge Manaia, e do agora eleito relator João Mendes de Jesus, também fazem parte do grupo Jairinho, do Solidariedade, líder do governo Marcelo Crivella; e os oposicionistas Átila Nunes e Célio Lupparelli, ambos do DEM. Tarcísio Motta (PSOL) é o primeiro suplente. 

Após eleito presidente, o vereador Jorge Manaia fez um breve histórico sobre o que motivou a abertura das investigações, conduzidas pela Casa Legislativa.

O prazo de funcionamento da CPI é de 120 dias, prorrogáveis por mais 60.

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