A Operação Luz na Infância, que tem como foco identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes, praticados na internet, começou na manhã desta quinta-feira (30), com 163 mandados de busca e apreensão, sendo 74 deles no Brasil. E teve prisões. Até o início da tarde, somente em São Paulo, 14 pessoas tinham sido presas.
Também participam da ação as polícias dos países da Argentina, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Panamá e Paraguai, onde estão sendo cumpridos mais 89 mandados. No exterior, duas pessoas já foram presas: uma no Equador e outra na Costa Rica. Essa é a nona fase da Operação Luz na Infância, que é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Publica e conta com a integração das Polícias Civis de 13 estados.
O coordenador de Operações Cibernéticas, do Ministério da Justiça, Alessandro Barreto, chama a atenção para a vulnerabilidade das crianças durante a pandemia de covid, já que elas ficaram mais conectadas na internet, e assim, se tornaram alvo para criminosos que criam perfis falsos para atrair o público infantil. Ele alerta para a importância dos pais em cuidar do que os filhos acessam na rede, para evitar esse tipo de crime:
No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão; de 3 a 6 anos para quem compartilhar; e de 4 a 8 anos de prisão para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.