Os chamados “açúcares livres”, todos aqueles que não são encontrados naturalmente nas frutas e no leite, são um fator importante no aumento do diabetes e da epidemia de obesidade, que já atinge 600 milhões de adultos no mundo.
Esses açúcares estão presentes em grande quantidade nas bebidas industrializadas, como refrigerantes. Ao tomar apenas uma latinha, já estamos ingerindo mais do que o limite diário recomendado pela OMS, a Organização Mundial da Saúde.
Agora, o órgão das Nações Unidas decidiu apoiar a criação de impostos sobre essas bebidas. Segundo estudo divulgado nessa terça-feira pela OMS, uma política fiscal que aumente o preço em ao menos 20% tem como efeito a redução do consumo de refrigerantes e similares.
A conclusão foi baseada em estudos e análise dos resultados obtidos em países como Hungria e México, que, diante do avanço da obesidade, já criaram impostos sobre alimentos e bebidas com alto teor de açúcar.
Outra recomendação da OMS para os governos é conceder subsídios para deixar frutas, legumes e verduras de 10% a 30% mais baratos. E, assim, estimular o consumo desses alimentos frescos.