Após cinco dias de controle cambial definido pelo governo, Argentina fecha a semana com a moeda americana estável, valendo cerca de 57 pesos argentinos. Na sexta-feira passada (30), o dólar chegou a custar 62 pesos.
Os títulos da dívida amanheceram pelo terceiro dia consecutivo no "verde", o que fez o risco-país cair para cerca de 2.000 pontos. Na semana passada, havia ultrapassado os 2.500 pontos.
Desde o anúncio, no último domingo (1º), do controle cambial imposto pelo governo e que mantém o dólar estável, a calma foi retornando ao mercado.
A expectativa para os próximos dias está no desembolso de 5,4 milhões de dólares que o FMI deve realizar.
O governo afirma ter cumprido todas as metas fiscais com o organismo e está confiante de que o país receberá o dinheiro.
O país enfrenta, além de uma acirrada campanha eleitoral, uma grave crise econômica e social há mais de um ano e meio, tem mais de 30% da população na miséria e uma das inflações mais altas do mundo.
No ano passado, a inflação foi de mais de 40% e, este ano, a expectativa é de que chegue a 55%.
As eleições gerais, marcadas para o dia 27 de outubro, têm a chapa de Alberto Fernández e Cristina Kirchner como favoritos, tendo recebido 47% dos votos nas primárias.
Macri obteve 32% dos votos e tentará reverter a situação nas urnas.