O Poder Judiciário do Rio de Janeiro vai propor ao Conselho de Justiça a criação de um grupo de trabalho para discutir estratégias contra a violência no futebol.
Com a abrangência nacional, o colegiado deverá ser composto por juízes, promotores, policiais, jornalistas e integrantes da Confederação Brasileira de Futebol e das Federações Estaduais.
A proposta será apresentada a presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber, e foi fruto da primeira reunião do projeto Arenas Seguras. Criado pela Justiça do Rio para debater medidas que garantam a segurança dos torcedores dentro e fora dos estádios.
De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardoso, é preciso encontrar soluções para que as partidas voltem a ser apenas espetáculos.
De acordo com o desembargador, a preocupação com a violência no futebol aumentou após a morte da torcedora Gabriela em julho, no entorno do estádio Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo.
Gabriela foi atingida no pescoço por estilhaço de uma garrafa jogada durante uma briga entre as torcidas. Mas a morte da torcedora palmeirense não foi um caso isolado. Já que apenas neste ano sete pessoas morreram em situações semelhantes.