A sensação térmica é de calor intenso. E os dados confirmam: 2023 foi o ano mais quente da história... E em 2024 o calor será ainda maior, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial.
Claudio Ângelo, coordenador de comunicação e política climática do Observatório do Clima, destaca a gravidade do cenário no Brasil.
Branca Americano, especialista sênior do Instituto Talanoa, destaca que a transição energética é essencial para reverter esse quadro, tanto no país quanto no cenário internacional.
Segundo levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) dos 12 meses do ano de 2023, 9 tiveram médias mensais de temperatura acima da média histórica, com destaque para setembro. As ondas de calor foram reflexo do El Niño, o aquecimento acima da média das águas do Oceano Pacífico.
Andrea Ramos, meteorologista do INMET, explica que o fenômeno permanece até o outono.
Ainda de acordo com a especialista, a previsão para o segundo semestre é de La Niña, com diminuição de chuvas na região Sul, aumento nas regiões Norte e Nordeste e diminuição de temperaturas, principalmente na parte central do país.