Pela primeira vez a Lei da Ficha Limpa será aplicada em eleições gerais. Aprovada em 2010, o projeto não pôde funcionar na votação daquele ano porque regras que interfiram nas eleições precisam ser aprovadas, no mínimo, um ano antes.
A Lei da Ficha Limpa foi aceita pelo Congresso Nacional após receber um milhão e trezentas mil assinaturas de brasileiros que apoiaram a iniciativa. Ela é fruto de uma ampla mobilização popular para fortalecer as punições aos candidatos que violaram leis.
Muitos políticos barrados pela nova regra ou desistiram da disputa, alguns inclusive colocando parentes no lugar, ou seguem na campanha e apelam para o STF, Supremo Tribunal Federal, apostando em uma reviravolta.
A lei possui 14 hipóteses de inelegibilidade. Os políticos condenados em segunda instância na Justiça ficam impossibilitados de concorrer às eleições por, no mínimo, oito anos. Entre os crimes estão o de improbidade administrativa, corrupção eleitoral, abuso de poder político e econômico, lavagem de dinheiro, entre outros.
