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Política

Doleira diz à CPI da Petrobras que está negociando delação premiada

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Kariane Costa
12/05/2015 - 22:21
Brasília

No segundo dia da CPI da Petrobras em Curitiba, sete presos na Operação Lava Jato foram interrogados.

 

A doleira Nelma Kodama, acusada de chefiar o esquema de lavagem de dinheiro, disse que está negociando um acordo de delação premiada com a Justiça Federal.

 

Durante a sessão, a doleira chegou a cantar um trecho da música “Amada, Amante”, de Roberto Carlos, para explicar como era a relação dela com o doleiro Alberto Youssef. Ela foi repreendida pelo presidente da CPI, o deputado Hugo Motta.

 

Quem também respondeu às perguntas foi o ex-deputado Pedro Correa do PP. Apesar de avisar que permaneceria calado, afirmou que nunca recebeu dinheiro ilícito de Youssef.

 

Ainda, de acordo com Pedro Correa, o esquema de desvio de recursos da Petrobras só começou em 2006.

 

O publicitário Ricardo Hoffmann, o operador René Luis Pereira e os ex-deputados Luiz Argôlo, do Solidariedade da Bahia, e André Vargas, do Paraná, que está sem partido, se recusaram a responder às perguntas, mas declararam inocência diante das acusações.

 

Quase ao fim da sessão, o doleiro Carlos Habib Chater, disse que ia ficar em silêncio, mas acabou discutindo com o deputado Delegado Waldir do PSDB de Goiás.

 

Chater é dono de um posto de gasolina em Brasília, conhecido como posto da Torre, onde começaram as investigações da Polícia Federal.

 

A CPI da Petrobras volta a se reunir na próxima quarta-feira (13) em Brasília.

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