Na próxima semana deve sair um posicionamento da força-tarefa do Ministério Público sobre o pedido de delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Renato Duque.
Segundo a defesa, os advogados de Duque negociam a colaboração com o Ministério Público e se o pedido for firmado, a delação será vantajosa tanto o ex-diretor e os investigadores.
Ele foi preso depois de a Polícia Federal flagrar uma tentativa dele de ocultar patrimônio não declarado na Suíça por meio de uma transferência de 20 milhões de euros para uma conta no Principado de Mônaco.
Duque responde a ações na Justiça por acusações de fraude a licitação, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
De acordo com o Ministério Público, quando era diretor, ele permitiu que empresas fornecedoras formassem cartel para combinar preços e dividir obras e recebeu propinas por isso.