O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal de Curitiba, decidiu prorrogar até o dia 12 de agosto, as prisões de três investigados na 17ª fase da Operação Lava Jato.
São eles: Luís Eduardo de Oliveira e Silva - irmão do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu - , Roberto Marques (ex-assessor de Dirceu), e o empresário Pablo Alejandro Kipersmit.
O pedido de prorrogação foi feito pela Polícia Federal (PF), e teve concordância do Ministério Público Federal (MPF).
No despacho, Sérgio Moro considera que a manutenção dos três investigados por mais cinco dias na Carceragem da Polícia Federal em Curitiba, vai permitir melhor exame do material apreendido, e a realização de novas diligências sem a perturbação da prova.
O juiz federal considerou desnecessária a manutenção das prisões temporárias de Olavo Hourneaux de Moura Filho e Júlio César dos Santos, também presos nessa fase da operação.
Sérgio Moro, no entanto, proibiu Olavo e Júlio César de deixarem o país e mudarem de endereço sem autorização.
Os dois estão obrigados a entregar o passaporte no prazo de cinco dias, e deverão comparecer à Justiça sempre que intimados - inclusive por telefone.