Em mais uma demostração de solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidenta Dilma Rousseff esteve neste sábado (5) no apartamento de Lula, em São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana do estado de São Paulo.
A visita ocorreu um dia depois de o ex-presidente ter sido conduzido coercitivamente à sede da Polícia Federal no Aeroporto de Guarulhos, na 24ª fase da Operação Lava Jato.
Dilma e Lula ficaram reunidos por cerca de duas horas e apareceram na sacada do apartamento, de onde acenaram para pessoas que faziam um ato pró-Lula.
Desde o início da manhã, manifestantes favoráveis ao ex-presidente concentram-se em frente ao prédio, onde fica o apartamento de lula.
O ato foi organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista. A maioria dos participantes, filiados ao PT e apoiadores de Lula, foram ao local com camisas vermelhas e com bandeiras do Brasil.
Também participaram do encontro os prefeitos de Santo André, Carlos Grana, de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, e de Cubatão, Márcia Rosa, além do ministro Jaques Wagner, chefe da Casa Civil da Presidência da República.
Após o encontro com Lula, a presidenta Dilma seguiu para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, onde passará o fim de semana.
Nesse sábado, um portão do Instituto Lula, localizado na capital paulista, amanheceu com pichações contra o líder petista. A assessoria do instituto lamentou o ocorrido. Um grupo de apoiadores do ex-presidente Lula decidiu grafitar o local da pichação e "responder a agressão com arte".