A campanha de vacinação contra a gripe comum começou nesta segunda-feira (23), no Rio de Janeiro. Nessa primeira fase, que vai até o dia 15 de abril, serão vacinados idosos, a partir de 60 anos, e profissionais da saúde.
Seis milhões de pessoas precisam ser imunizadas, segundo a Secretaria de Estado de Saúde. Esse número representa 90% do público alvo da campanha. A vacina não protege contra o coronavírus, mas a pandemia exigiu a adoção de medidas para evitar a disseminação da doença.
O governo estadual orientou os municípios a incluírem a imunização por drive thru, em postos do Detran, para que a aplicação ocorra sem que a pessoa precise sair do carro. A intenção é atender com segurança e agilidade, e evitar aglomeração.
Até o momento, quatro cidades já fecharam parceria para essa iniciativa: Rio, Niterói, Nova Iguaçu e Nova Friburgo. A secretaria recomendou ainda ações específicas, como estender os horários nos postos, realizar parcerias com instituições de graduação e cursos técnicos para ampliar o número de profissionais para que atuam na campanha, priorizar locais abertos para vacinação, manter a distância de um metro e meio entre as pessoas que estiveram aguardando nas filas, além da adoção de unidades móveis e visitas domiciliares.
O governo do estado reforça que o objetivo é um só: diminuir a concentração de pessoas em único espaço. A vacina da gripe é composta pelo vírus inativo e protege contra a Influenza A H1N1 e H3N2 e Influenza B, que são os tipos que mais circularam no hemisfério sul em 2019.
A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, com grande potencial de transmissão. Provoca febre, tosse, coriza, dores de cabeça e garganta. Normalmente, tem evolução por tempo limitado, durando de um a quatro dias, mas pode se apresentar na forma grave, podendo levar a morte.