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Saúde

Vacinação em massa deve ocorrer só em 2021, afirmam especialistas

Plano de imunização foi tema de debate no Congresso Nacional
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Kariane Costa
22/10/2020 - 19:01
Brasília
Lançamento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, durante cerimônia em Porto Alegre.
© Erasmo Salomao/Ministério da Saúde

Nesta semana, parlamentares da Comissão Mista que acompanha a situação das medidas relacionadas ao coronavírus ouviram especialistas em imunização e representantes de instituições sobre o tema.

Os especialistas concordam em três pontos: a vacinação em massa deve ficar mesmo para o ano que vem; grupos considerados de risco devem ser priorizados; e o plano de vacinação tem que estar pronto para o momento em que as vacinas forem adquiridas.

E mesmo diante da ansiedade pelo medicamento, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia, Ricardo Gazzinelli, alertou que é preciso aguardar os resultados comprovando eficácia da vacina.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva,  Guilherme Werneck, defendeu que é preciso esclarecer a importância da vacina não só em termos individuais, mas também coletivos.

Werneck criticou o movimento antivacina que, segundo ele, é alimentado por informações falsas, e também alertou que a vacina não estará disponível para todos em pouco tempo, por isso é importante investir em outros modelos de imunização.

O diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Juvenal de Sousa, acredita que uma campanha nacional de vacinação contra a covid-19 não será  feita a curto prazo.

Segundo a coordenadora-geral substituta do Programa Nacional de Imunizações, Adriana Regina, o Ministério da Saúde já trabalha em um plano de operacionalização da vacina. Grupos de risco serão priorizados.

Além do Ministério da Saúde, Anvisa, Fiocruz, Instituto Butantan e outras instituições estão colaborando na elaboração do plano de vacinação.
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