Brasil receberá 15,5 milhões de doses da vacina da Pfizer até junho
Quase dois milhões de doses da vacina da Pfizer serão antecipados ao Brasil, entre abril e junho. O governo já tem 100 milhões de doses dessa vacina contratadas, apesar de ainda não estarem disponíveis para a aplicação, mesmo com registro definitivo junto à Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, nesta quarta-feira (14), a nova quantidade prevista do imunizante, que totaliza 15,5 milhões de doses.
A declaração foi dada, após a 2ª reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19. Acompanhado de representantes do legislativo, que fazem parte do comitê, Queiroga ainda destacou o que o Ministério da Saúde vem fazendo para garantir estoques de kits intubação e distribuição de oxigênio para estados e municípios. Segundo ele, a estimativa é que nos próximos 10 dias o estoque regulador esteja fortalecido.
Além disso, o ministro anunciou a enfermeira Franciele Fontana como coordenadora da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Pandemia de covid-19, do Ministério da Saúde. Ela já coordena o Plano Nacional de Imunizações.
Outra medida anunciada por Queiroga, é a criação de 600 vagas em residência médica e multiprofissional, para médicos, enfermeiros e fisioterapeutas intensivistas, que estão na linha de frente da covid-19.
Também presente no anúncio, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco fez um balanço de medidas legislativas em andamento ou aprovadas no parlamento. Ao substituir o presidente da câmara, Artur Lira, o deputado federal Luizinho mencionou que foi solicitada, na reunião, a criação de um aplicativo para tornar transparente o balanço de vacinas distribuídas e aplicadas no país. Com isso, defendeu a emissão do passaporte verde, como comprovante de vacinação contra a covid, exigido para entrada em alguns países. O parlamentar também destacou a importância da criação de um “programa efetivo de acolhimento” a crianças e adolescentes órfãos de pais e avós, vítimas da covid.