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Saúde

Covid: nova linhagem da Ômicron presente nos EUA é detectada no Brasil

BA.2.12.1 é mais infecciosa, mas gera sintomas parecidos
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Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional
12/05/2022 - 15:27
Brasília
O Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (LACEN) está realizando exames para identificação do novo coronavírus (COVID-19)
© Robson Valverde / SES-SC

Uma nova linhagem da variante Ômicron do vírus da covid-19, o sars-cov-2, é a responsável pela maior parte dos casos da doença e de mortes nos Estados Unidos. E agora, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais detectaram a presença dessa subvariante da Ômicron, em circulação, pela primeira vez no Brasil. O caso foi no estado de Minas Gerais.

Segundo os pesquisadores responsáveis, a nova linhagem, a BA.2.12.1, é mais infecciosa que a Ômicron, apesar de ambas terem características comuns. Com isso, ela consegue fugir da resposta imune de organismos vacinados, ou que já foram contaminados pelo vírus da covid, mesmo que parcialmente. Os pesquisadores estão preocupados com essa subvariante, porque ela se dissemina com maior rapidez que a ômicron, já existente no Brasil.

A descoberta foi quase por acaso. Três Pesquisadores estiveram em evento internacional, no Rio de Janeiro, e voltaram para Minas Gerais com sintomas da Covid-19. Após a testagem, os estudiosos notaram que as amostras continham uma quantidade muito elevada de carga viral. Como os infectados estavam em um evento com estrangeiros, os pesquisadores da UFMG decidiram fazer o sequenciamento genético e confirmaram a chegada da subvariante ao Brasil.

Mesmo diante da preocupação com essa nova linhagem da Ômicron e maior resistência, os pesquisadores destacam a importância de toda a população manter o esquema vacinal em dia, para evitar o surgimento de novas variantes e linhagens do vírus causador da covid. Outro importante motivo é que a pessoa vacinada, que se infecta com as subvariantes, desenvolve sintomas mais brandos e apresenta menor quantidade de vírus no organismo. Com isso, tende a transmitir menos e contribui para o fim da pandemia.

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