Não deixar que retornem ao país doenças que podem ser prevenidas e que já estavam erradicadas, como a poliomielite, a rubéola e o sarampo. Esse é um dos objetivos da campanha Vacina Mais, lançada nesta quarta-feira, pelo CNS, o Conselho Nacional de Saúde.
A mobilização visa unir esforços para conscientizar a população sobre a importância da vacinação contra a Covid-19 e influenza, e também aumentar a cobertura vacinal de mais de 30 doenças.
Algumas mães levam bem a sério estar com a caderneta de vacinação em dia. É o caso de Adriana Guirra, mãe de um garoto de quatro anos e um bebê de dez meses.
Essa é a ideia da campanha... fazer com a população tenha consciência sobre a importância da imunização. A secretária-geral da Opas - Organização Pan-Americana de Saúde, Socorro Gross, lembrou que algumas doenças, como a varíola e a poliomelite, já tinham sido erradicadas no país e até mesmo nas Américas. Ela falou sobre a importância das vacinas para a prevenção:
A expectativa do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Nésio Fernandes Júnior, é que a campanha Vacina Mais resulte no retorno aos índices de excelência da vacinação que o país já teve, em décadas passadas.
Os números recentes revelam o motivo da preocupação das autoridades. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o número de crianças vacinadas com a primeira dose contra a poliomielite caiu de 3 milhões e cem mil, em 2015; para 2 milhões e 90 mil, em 2021. A imunização insuficiente também resultou no retorno do sarampo ao Brasil, que gerou um recente surto, que desde 2018 tirou a vida de 40 pessoas, principalmente crianças.