O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu nesta segunda-feira (07) a análise criteriosa de tecnologias e de parâmetros econômicos adotados pela pasta para sustentabilidade do sistema de saúde. Ele destacou que o governo termina em dezembro, mas as políticas continuam.
Queiroga defendeu o papel da Rebrats, a Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde, na incorporação de novas tecnologias no SUS e criticou a judicialização de tratamentos médicos. Segundo o ministro, somente em 2021, a União foi obrigada a custear mais de dois bilhões de reais em tratamentos por decisões judiciais.
Marcelo Queiroga apontou o conflito de interesses como um desafio e se colocou contra a transformação da Conitec, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde, em agência.
As declarações foram dadas na abertura do terceiro Congresso da Rebrats, em Brasília.