Rio de Janeiro volta a realizar Operação Lei Seca
Suspensa desde março, por causa das medidas restritivas impostas pela pandemia do novo coronavírus, a Operação Lei Seca já está de volta às ruas do Rio de Janeiro, com novos e rígidos protocolos de segurança.
As mudanças começam no momento da abordagem. Para evitar aglomerações, mantendo o distanciamento recomendado entre as pessoas, um motorista será levado, por vez, para realizar o teste. As tendas foram adaptadas e, agora, agentes ficam separados por uma barreira plástica de proteção, no momento, em que o motorista apresenta os documentos para verificação.
Já os testes com bafômetro são feitos em dois momentos. No primeiro, a triagem acontece com uso de equipamento passivo, ou seja, sem necessidade de sopro. Se for detectada a presença de álcool será realizada uma segunda triagem. Caso o resultado seja novamente positivo, então será realizado o tradicional teste do bafômetro, com o bocal descartável e todos os processos de higiene.
A reorganização na estrutura da Lei Seca inclui totens de álcool em gel, além de máscaras de proteção descartáveis que serão oferecidas para os motoristas.
O Subsecretário de Ações Estratégicas da Casa Civil do estado, Antônio Carlos dos Santos, ressalta que o objetivo da Lei Seca é salvar vidas. E que, por isso, estão sendo tomados todos os cuidados, seguindo todos os protocolos sanitários para que a blitz seja segura para os agentes e a população.
Segundo a subsecretária em Vigilância e Saúde do estado, Claudia Mello, o objetivo principal do retorno da Operação Lei Seca é que, junto com as medidas de flexibilização do isolamento social, haja também controle dos acidentes de trânsito.
Um levantamento do Detran do Rio mostra que o número de mortes provocadas por acidentes durante a pandemia chegou a cair 26% em abril, seguiu em queda nos meses de maio e junho. No entanto, julho e agosto registraram aumento nas mortes, ultrapassando inclusive os mesmos meses em 2019.