Dilma diz que Suassuna foi capaz de traduzir a alma e tradição nordestinas
A presidenta Dilma Rousseff destacou hoje (18) que a literatura brasileira perdeu uma grande referência cultural, com a morte do escritor e dramaturgo Ariano Suassuna.
Em nota divulgada após a notícia da morte de Suassuna, a presidenta diz que "Suassuna foi capaz de traduzir a alma, a tradição e as contradições nordestinas em livros como Auto da Compadecida, Romance d'A Pedra do Reino e O Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta."
A nota destaca ainda que a obra do escritor paraibano, que morreu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, aos 87 anos, é essencial para a compreensão do Brasil.
A presidenta diz que guarda ótimas recordações dos encontros que teve com o escritor e desejou aos parentes, amigos e leitores, seus sentimentos neste momento de perda.
Suassuna era era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1994, ocupando a Cadeira 32.
Ele foi autor de mais de dezenas de peças de teatro e de livros, sendo o Auto da Compadecida, sua obra de maior alcance popular.
O velório do corpo de Suassuna será no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo pernambucano, no Recife. O enterro será amanhã (24), às 16h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, região metropolitana do Recife.
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