Ministério dos Direitos Humanos premia empresas por ações na pandemia
O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH) anunciou hoje (5) os ganhadores de um prêmio voltado para empresas que adotaram iniciativas de integração entre família e trabalho durante a pandemia de covid-19.
Segundo a pasta, o prêmio teve como objetivo destacar práticas de equilíbrio entre tempo e atividades nos espaços de trabalho e juntamente com as famílias dentro das empresas que contribuam para a criação de valor social, eficácia e inovação.
A Algar Tecnologia, terceiro lugar na categoria empresas de grande porte, adotou o teletrabalho para 90% dos empregados e forneceu assistência em atendimento psicológico online para mulheres vítimas de violência.
A Máquinas Agrícolas Jacto, segundo lugar nessa categoria, enviou periodicamente vídeos para estimular práticas de fortalecimento da saúde física e mental. O banco Bradesco, que venceu a categoria, desenvolveu uma iniciativa de prevenção da violência contra a mulher, com atendimento personalizado e canais de denúncia.
Na categoria de médias empresas, a Elo7, que ficou na terceira colocação, elencou como iniciativas o trabalho remoto e flexibilização de horários entre reuniões. A companhia Miranda Computação e Comércio, segunda colocada, também adotou o trabalho remoto, além de fornecer benefícios como bônus e isenção do pagamento das parcelas de planos de saúde.
Na primeira posição na categoria de médio porte, a Tox, empresa com atuação na área de comércio de equipamentos, permitiu que chefes e trabalhadores negociassem a flexibilização dos horários e colocou assistentes socais para auxiliar os trabalhadores nesse momento.
Entre as empresas do setor público, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) ficou na segunda colocação, também com adoção de teletrabalho e oferta de medicina a distância. A Itaipu Binacional venceu a categoria, com ações como a criação de um comitê de enfrentamento à covid-19, a implantação de uma central por telefone para tirar dúvidas dos trabalhadores e o acompanhamento psicossocial.
A secretária nacional da Família do MMFDH, Ângela Gandra, disse que essas iniciativas podem servir como exemplo para serem replicadas por outras empresas. “Instituir uma política de fortalecimento de vínculos familiares não se dá imediatamente. Estamos colocando uma semente para que essa árvore cresça e nunca mais desapareça, para que família seja política pública de Estado”, afirmou.
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