Setor de serviços impulsiona criação de empregos, indica Caged
A retomada do crescimento da criação de empregos formais no mês de março foi impulsionada pelo bom resultado dos setores de serviços (0,31%), administração pública (0,33%) e comércio (0,03%) conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Já o setor da construção civil teve o pior resultado entre as atividades econômicas, com retração de 18.205 postos de trabalho no mês de março, na comparação com o mês anterior.
São Paulo registrou o melhor resultado entre as unidades da Federação no terceiro mês do ano, com 12.907 novos postos de trabalho. Rio Grande do Sul (12.240) e Paraná (10.154) ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente. Por outro lado, Pernambuco (-11.862), Paraíba (-5.691) e Minas Gerais (-3.469) foram as unidades federativas com os piores resultados na criação de empregos, segundo o Caged.
![O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, divulga os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), relativos ao mês de março 2015 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)](/sites/default/files/atoms/image/957268-23042015-dsc_9563.jpg)
O ministro Manoel Dias disse que o setor agrícola deve voltar a contratar a partir de maio
De acordo com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, o resultado negativo desses estados pode ser atribuído à sazonalidade da agricultura. Segundo ele, o setor começará a contratar a partir do mês de maio.
Os dados do Caged revelam que, no mês de março, o setor de serviços criou 53.778 postos formais. Já o setor de administração pública foi responsável pela criação de 3.012 postos com carteira assinada, enquanto o comércio criou 2.684 vagas.
Assim como a construção civil, a indústria da transformação teve resultado negativo em março, com o fechamento de 14.683 vagas, seguido pelos setores agropecuário (-6.281) e extrativo mineral (-1.675).