Abate de frangos e de suínos tem alta no primeiro trimestre, indica IBGE
O Brasil registrou aumento no número de frangos e suínos abatidos, no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a Pesquisa Trimestral de Abate de Animais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o mesmo período de 2014, foram abatidos 2,1% mais frangos e 4,2% mais suínos.
Nos três primeiros meses deste ano, o total de frangos abatidos chegou a 1,38 bilhão de frangos. O peso total das carcaças do frango abatido no período totalizou 3,16 milhões de toneladas, 2,6% a mais do que no mesmo período de 2014. No entanto, em relação ao último trimestre do ano passado, houve queda tanto no total de frangos abatidos (1,9%) quanto no peso total das carcaças (0,6%).
Já em relação aos suínos, a pesquisa revela aumento de 4,2% no abate de animais, na comparação com o primeiro trimestre de 2014, totalizando 9,17 milhões de cabeças de suínos. O peso das carcaças (792,2 mil toneladas) foi 4,9% maior. Em relação ao último trimestre do ano passado, houve queda de 3,4% no total de animais abatidos e de 1% no peso total das carcaças.
A pesquisa sobre a produção agropecuária brasileira do IGBE também avaliou a produção de ovos e a compra de leite por indústrias processadoras. A produção de ovos país atingiu a marca de 730,16 milhões de dúzias no primeiro trimestre deste ano. O resultado é o maior desde o início da série histórica, em 1987.
A produção do primeiro trimestre foi 1,6% maior do que a registrada no período anterior e 6,2% mais alta do que no primeiro trimestre de 2014. São Paulo lidera a produção brasileira, com 32,1% do total nacional.
Por outro lado, a pesquisa constatou queda na aquisição de leite pelas indústrias processadoras. Os 6,13 bilhões de litros adquiridos no primeiro trimestre deste ano são 6,2% inferiores ao trimestre anterior e 1% menor do que no primeiro trimestre do ano passado.
Houve redução da aquisição de leite pelas processadores de Goiás, Minas Gerais, São Paulo e do Pará. Por outro lado, houve crescimentos em Santa Catarina, no Paraná e em Mato Grosso do Sul. Minas Gerais continua na liderança nacional da aquisição de leite.