Inflação semanal recua em cinco das sete capitais pesquisadas em julho
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou e fechou o mês de julho com variação de 0,53%. O resultado é 0,08 ponto percentual abaixo da taxa divulgada na semana anterior (0,61%). Em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a inflação semanal perdeu ritmo.
Em Salvador, Belo Horizone, Porto Alegre, São Paulo e no Recife os índices registrados na última semana de julho foram inferiores aos da penúltima semana. No Rio de Janeiro, o índice se manteve estável nas duas apurações, em 0,24%. Brasília foi a única capital pesquisada que registrou alta do IPC-S de 0,04 ponto percentual (de 0,5% para 0,54%).
Segundo os dados divulgados pela FGV, apesar da leve queda de 0,03 ponto percentual, São Paulo segue como a capital com maior IPC-S. O índice variou de 0,93% para 0,90, influenciado pela desaceleração de seis das oito classes de despesa que compõem o índice: Comunicação (de 1,25% para 0,70%), Vestuário (de -0,06% para -0,46%), Transportes (de 0,07% para -0,25%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,00% para -0,08%), Alimentação (de 0,73% para 0,66%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,48% para 0,45%).
Salvador foi a capital com maior desaceleração do IPC-S. O índice caiu 0,33 ponto percentual passando de 0,57% na terceira semana de julho para 0,24% na última. Na capital baiana, o resultado foi influenciado por cinco das oito classes de despesa avaliadas, entre as quais se destacam os grupos: Vestuário e também Habitação, cujas taxas passaram de 0,34% para -0,29%, e de 0,12% para -0,42%, respectivamente.
O Rio de Janeiro manteve a estabilidade do índice e registrou a menor taxa de IPC-S (0,24%). Três das oito classes de despesa apresentaram aceleração enquanto cinco desaceleraram. Alimentação foi o grupo com maior alta (de 0,33% para 0,47%) e Vestuário, o grupo que mais desacelerou (de -0,06% para -0,35%).
Em Brasília, a alta da inflação semanal foi influenciada por quatro das oito classes de despesa avaliadas. Os destaques são os grupos Educação, Leitura e Recreação (de -1,70% para -1,35%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,73% para 0,92%).