Navegação na Hidrovia Tietê-Paraná é liberada antes da data prevista

Navegação na hidrovia ficou interrompida durante 20 meses
A navegação na Hidrovia Tietê-Paraná foi foi reativada hoje (27), após uma interrupção de 20 meses, por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas Três Irmãos e Ilha Solteira. A suspensão da navegação no trecho que fica no Noroeste do estado de São Paulo atingiu principalmente o transporte de soja, milho, celulose e madeira.
A retomada da navegação na hidrovia foi possível por causa das chuvas registradas na região nas últimas semanas, além de operações para a transferência de água dos reservatórios localizados a montante de Três Irmãos e Ilha Solteira. Com isso, o Departamento Hidroviário do estado de São Paulo determinou a reabertura da hidrovia antes da previsão inicial, que era fevereiro deste ano.
A retomada da navegação contribui para a redução dos custos da produção, já que esse tipo de transporte tem custo operacional inferior ao de outros modais. Além disso, a hidrovia oferece vantagens logísticas, ao contribuir para reduzir o tráfego nas estradas.
A Hidrovia Tietê-Paraná tem 2,4 mil quilômetros de extensão, sendo 1,6 mil no Rio Paraná, sob gestão da Administração da Hidrovia do Paraná (Ahrana), ligada ao Ministério dos Transportes), e 800 quilômetros no Rio Tietê, sob responsabilidade do Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo. A hidrovia conecta áreas de produção aos portos marítimos e serve os principais centros do Mercosul, além de integrar um sistema de transporte multimodal nos estados de São Paulo, do Paraná, de Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.
