Fim da participação obrigatória da Petrobras no pré-sal é um avanço, diz IBP
O Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) considera um avanço importante para o país e para setor de óleo e gás a aprovação, no Senado, do projeto que acaba com a participação obrigatória da Petrobras na exploração de todos os blocos do pré-sal.
Segundo o IBP, se for aprovada na Câmara dos Deputados e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, a mudança vai atrair novos investimentos, imprimir novo ritmo ao desenvolvimento do pré-sal e estimular toda a cadeia de fornecedores da indústria do petróleo, gerando empregos, tributos e renda.
“A experiência demonstra que a diversidade de operadores, com diferentes estratégias e competências, favorece o desenvolvimento tecnológico, estimula a indústria brasileira de bens e serviços, promove a competitividade e melhor potencializa o valor dos recursos naturais do país”, diz o IBP, entidade sem fins lucrativos que representa empresas dos setores de petróleo, gás e biocombustível no Brasil.
O parecer aprovado ontem (24) no Senado é um substitutivo ao projeto original do senador José Serra (PSDB-S que propunha o fim da participação obrigatória da Petrobras na exploração do pré-sal, mas não dava à estatal prioridade sobre os campos. Pelo substitutivo, caberá ao Conselho Nacional de Política Energética oferecer à Petrobras a exploração mínima de 30% em cada campo, e a empresa se manifestará se aceita a responsabilidade.