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Economia

BNDES assina acordo de US$ 300 milhões com Novo Banco de Desenvolvimento

Da Agência Brasil
Publicado em 26/04/2017 - 22:22
Brasília

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou hoje (26) um acordo com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, sigla em inglês para New Development Bank) que prevê um empréstimo inicial no valor de US$ 300 milhões para apoio a investimentos em geração de energias renováveis no Brasil. O empréstimo do NDB ao BNDES tem prazo de 12 anos, com um período de carência de três anos e meio e taxa de juros baseada na Libor ( London InterBank Offered Rate –  taxa de juros média interbancária utilizada por um grande número de bancos no mercado monetário londrino para empréstimos mútuos sem garantia).

De acordo com o Ministério do Planejamento, o empréstimo, que contará com contrapartida brasileira no valor de US$ 300 milhões, representa o início de uma parceria que tem como finalidade o desenvolvimento do setor de energias renováveis. A parceria prevê o financiamento a projetos de geração eólica, solar, hidroelétrica (pequenas centrais hidrelétricas),  entre outros.

O empréstimo, ainda segundo o ministério, pode viabilizar investimentos que adicionarão em torno de 600 megawatts (MW) à capacidade de geração brasileira. “O BNDES usará os recursos do NDB para diversificar e ampliar suas fontes de recursos e promover suas linhas de financiamento existentes para o setor de energias alternativas, como já o faz com os recursos provenientes de outros organismos multilaterais e agências oficiais de crédito”, informou o ministério em nota.

Criando em 2014, o Novo Banco de Desenvolvimento é um banco de desenvolvimento multilateral, operado pelos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África da Sul). O banco está configurado para promover uma maior cooperação financeira e de desenvolvimento entre os cinco mercados emergentes sócios. A instituição tem como principais objetivos atender às necessidades de financiamento dos BRICS e de outros países em desenvolvimento, complementando os recursos de outros bancos multilaterais, regionais e nacionais de desenvolvimento, sobretudo para investimentos em infraestrutura e desenvolvimento sustentável.