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Economia

Investimentos crescem 0,3% no primeiro trimestre, diz Ipea

Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 07/05/2018 - 10:25
Brasília

Os investimentos estão em recuperação gradual no país. Segundo o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), a alta em março foi de 0,8% em relação a fevereiro de 2018 e de 0,3% no primeiro trimestre do ano, em comparação ao que foi investido de outubro a dezembro de 2017, na série com ajustes para o período.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came), cuja estimativa corresponde à produção interna, retirada as exportações e acrescida as importações, encerrou o primeiro trimestre com alta de 2,4%, com avanço de 2,2% em março.

 

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No primeiro trimestre, o resultado também foi positivo, com alta de 3,3% sobre o mesmo período do ano passado - Marcello Casal/Agencia Brasil

Quando comparado ao mês de março de 2017, a FBCF registrou avanço de 3,4%. No primeiro trimestre, o resultado também foi positivo, com alta de 3,3% sobre o mesmo período do ano passado. Apenas no acumulado de 12 meses é verificada queda de 0,1%.

"Levando em consideração o desempenho ainda anêmico da construção civil, o Came continua sendo o principal responsável pela trajetória de recuperação gradual observada nos investimentos", explicou Leonardo Mello de Carvalho, pesquisador do Ipea e autor do estudo, em nota.

Após duas quedas consecutivas, o indicador de construção civil avançou 0,2% na série dessazonalizada. No entanto, o setor encerrou o primeiro trimestre de 2018 com retração de 0,6% ante o último trimestre de ano passado.

A Formação Bruta de Capital Fixo é um dos componentes do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas pelo país no mesmo ano, pelo lado da demanda. A FBCF mostra o quanto as empresas aumentaram sua capacidade produtiva, como, por exemplo, os seus bens de capital - aqueles que produzem outros bens. É importante porque indica se a capacidade de produção do país está crescendo e também se os empresários estão confiantes no futuro, explica o Ipea.