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Economia

Contratações no setor de serviços crescem em São Paulo no mês passado

Lucas Scatolini *
Publicado em 17/10/2018 - 17:07
São Paulo
Vendedoras da loja Babado da Folia, no Saara, centro do Rio. Na foto, à direita a vendedora Melissa Freitas, à esquerda, Jade Karr (Tomaz Silva/Agência Brasil)
© Tomaz Silva/Agência Brasil

Dados apurados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apontam que o setor de serviços paulista gerou 20.964 novos empregos formais no mês de agosto, o melhor resultado para o mês desde 2014 e quase o dobro do mesmo período do ano passado. Apesar dos números positivos, a entidade aconselha os empresários do setor a terem cautela na hora de contratar nesses últimos meses de 2018.

De acordo com o levantamento, o número otimista de contratações foi puxado pelo setor educacional, que registrou o preenchimento de 8.273 vagas em decorrência do início do segundo semestre letivo; e pelos serviços médicos, odontológicos e sociais, que empregaram 3.523 trabalhadores. No total, o número de vínculos empregatícios no estado atingiu a marca dos 7,4 milhões, avanço de 1% em relação a agosto de 2017.

No apanhado dos últimos 8 meses, 131 mil vagas foram preenchidas no setor de serviços paulista, com destaque para os setores educacionais (30.468 vagas); serviços médicos, odontológicos e sociais (24.234 vagas); e administrativos (23.917 vagas).

No recorte de desempenho por região, os melhores resultados em números de postos de trabalho foram o da capital paulista, que gerou 8.178 novos empregos no mês de agosto, e das regiões de Campinas e Ribeirão Preto, no interior paulista. Apenas a região de Presidente Prudente sofreu queda do emprego formal no mês de agosto, com redução de 156 vagas. Na região litorânea, o acumulado do ano registrou mais desligamentos do que admissões.

Para a FecomercioSP, o setor deve ter cautela nas contratações até o final de ano, pois é preciso que a demanda cresça de forma mais consolidada para que os empregos aumentem. De acordo com a federação, os números otimistas dos últimos dois meses refletem o processo de recuperação das quase 240 mil vagas perdidas em 2015 e 2016.

* Estagiário sob supervisão de Alexssander Soares