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Economia

Inflação fica negativa em 0,21%; é a menor taxa para novembro desde 94

Vinicius Lisboa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 07/12/2018 - 09:26
Rio de Janeiro
Vitória (ES) - Supermercados lotados com filas nos caixas e na entrada funcionam com horário reduzido (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve queda de preços de 0,21% em novembro, divulgou hoje (7), no Rio de Janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA mede a inflação oficial do país.

O resultado foi o menor desde julho de 2017, quando houve queda de 0,23%. Se avaliados apenas os meses de novembro, o resultado foi o menor desde o início do Plano Real, em 1994.

Vitória (ES) - Supermercados lotados com filas nos caixas e na entrada funcionam com horário reduzido (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Queda de preços de 0,21% em novembro beneficia consumidores. Em 12 meses, inflação acumula 4,05%     (Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Em 12 meses, a inflação acumula 4,05%, enquanto a taxa acumulada de 2018 - de janeiro a novembro - soma 3,59%.

Em novembro do ano passado, o IPCA teve alta de 0,28%, enquanto em outubro de 2018 houve aumento de 0,45%.

Números

A deflação (variação negativa do IPCA) registrada em novembro ocorreu em cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE.

O grupo Transportes teve queda de 0,74% no IPCA de novembro, contribuindo com o maior impacto negativo sobre o resultado global.

A queda nos combustíveis -2,42% - foi a principal responsável pelo resultado, sendo o recuo da gasolina - 3,07% - o mais acentuado.

A Habitação teve o segundo maior impacto negativo no IPCA global, com redução de 0,71%. Nesse grupo, a queda da energia elétrica - 4,04% - teve importância.

Entre os grupos que apresentaram alta de preços, destaque para o de Artigos de Residência, com elevação de 0,48% em comparação com outubro.

Apesar disso, a alta nos Alimentos e Bebidas - 0,39% - foi a que puxou o índice geral para cima com mais força. A cebola, o tomate, a batata-inglesa e as hortaliças estão entre os itens que ficaram mais caros.

 

* Matéria alterada às 9h44 para acréscimo de informações