Governo conclui restauração da Travessia Urbana de Itaperuna, no Rio
Foi entregue hoje (11) a restauração da travessia urbana de itaperuna (RJ), trecho da rodovia BR-365, que corta o centro da cidade. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participou da cerimônia. De acordo com a pasta, a obra é importante para o escoamento de produtos, sobretudo para o Porto do Açu. As intervenções demandaram R$36 milhões em investimentos.
Segundo a pasta, diversas melhorias foram realizadas, entre elas a aplicação de massa asfáltica em toda a extensão. Foram implantadas ainda galerias pluviais para reduzir alagamentos que eram constantes em algumas áreas. Mudanças no acesso à Universidade Iguaçu (Unig), visando aumentar a segurança, também fizeram parte do projeto.
Em obra paralela, foi construída uma ciclovia com 2,4 quilômetros para oferecer mais segurança ao ciclista que antes precisavam trafegar entre os carros. Outra intervenção foi a pavimentação de 30 mil quilômetros quadrados de calçadas para os pedestres. Os pontos de ônibus também foram revitalizados.
Ainda no Rio de Janeiro, @tarcisiogdf e o diretor-geral do @DNIToficial, general Santos Filho, entregam a Travessia Urbana de Itaperuna, na BR-356. Os serviços realizados garantem mais conforto e segurança para os motoristas, ciclistas e pedestres que trafegam pela via. 🛣️🎥 pic.twitter.com/VxoGW8GsXn
— Ministério da Infraestrutura (@MInfraestrutura) February 11, 2021
A BR-356 liga Belo Horizonte ao município de São João da Barra, no litoral norte fluminense, onde fica o Porto do Açu, que começou a operar em outubro de 2014. Atualmente, há nove terminais em operação que atendem setores variados como mineração, óleo e gás, combustíveis marítimos, cargas, indústria naval etc. Entre os clientes de serviços ofertados no porto estão as gigantes petrolíferas Petrobras, Chevron e Shell; as siderúrgicas Gerdau e Vallourec; e a mineradora Anglo American.
O Porto do Açu foi idealizado pelo Grupo EBX, controlado por Eike Batista, para funcionar como porto-indústria, no qual diversos empreendimentos se desenvolveriam em paralelo ao transporte marítimo. O projeto previa um complexo industrial de 130 quilômetros quadrados que contaria, por exemplo, com siderúrgicas, estaleiros e montadoras de carros elétricos. Com a crise financeira que se abateu sobre as empresas do grupo, o Porto do Açu foi repassado em 2013 à Prumo Logística, empresa do grupo norte-americano EIG. A EBX permaneceu com uma participação minoritária.