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Economia

Atividade econômica tem alta de 1,14% em junho, diz Banco Central

No acumulado em 12 meses, o indicador ficou positivo em 2,33%
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 13/08/2021 - 10:38
Brasília
Edifício-sede do Banco Central , Brasília, economia
© Agência Brasil

A atividade econômica brasileira registrou alta em junho deste ano, de acordo com dados divulgados hoje (13) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou aumento de 1,14% em junho de 2021 em relação ao mês anterior, de acordo com os dados dessazonalizados (ajustados para o período).

Até fevereiro, o IBC-Br vinha apresentando crescimento, após os choques sofridos em março e abril do ano passado, em razão das medidas de isolamento social necessárias para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Nos últimos quatro meses, os resultados oscilaram. Foram registrados recuos em março (1,98%) e em maio (0,55%) deste ano. Em abril, houve crescimento de 0,90%.

Em junho, o IBC-Br atingiu 140,58 pontos. Na comparação com junho de 2020, houve crescimento de 9,07% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo, em 2,33%.

O índice é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 5,25% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia, a indústria, o comércio e os serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O indicador foi criado pelo Banco Central para tentar antecipar a evolução da atividade econômica. Entretanto, o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2020, o PIB do Brasil caiu 4,1%, totalizando R$ 7,4 trilhões. Foi a maior queda anual da série do IBGE, iniciada em 1996 e que interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%.