Indicador de Incerteza da Economia fica estável em julho
![Marcello Casal JrAgência Brasil Economia, Moeda, Real,Dinheiro, Calculadora](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,2 ponto em julho, para 120,8 pontos, maior nível desde março deste ano (121,3 pontos). Segundo a economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, Anna Carolina Gouveia, o indicador ficou praticamente estável em julho, acima dos 120 pontos, um patamar historicamente elevado.
“O resultado continua sendo influenciado pela pressão inflacionária no Brasil e no mundo e à política de aperto monetário global, colocando em xeque o crescimento mundial nos próximos meses. No Brasil, adicionalmente, houve piora do cenário fiscal para 2023, e do cenário político, com a proximidade das eleições presidenciais. Diante deste cenário, é possível que o indicador continue a oscilar em níveis ainda elevados nos próximos meses”, afirmou a economista.
Segundo a FGV, os dois componentes do indicador caminharam em sentidos opostos em julho. O componente de Mídia subiu três pontos, para 117,7 pontos, contribuindo com 2,6 pontos para o índice agregado.
Já o componente de Expectativas, que mede a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas, recuou 11,1 pontos, para 124,7 pontos, contribuindo negativamente com 2,4 pontos para a evolução na margem do IIE-Br.
“Apesar do forte recuo do componente de Expectativa do IIE-Br no mês, este indicador se mantém em patamar elevado, refletindo as heterogeneidades das previsões dos especialistas para variáveis chaves na economia. O recuo de julho devolve apenas 31% da alta de 36,2 pontos do IIE-Br Expectativa entre fevereiro e junho”, disse Anna Carolina.
![Ricardo Stuckert / PR Montevidéu, 06.12.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante AReunião de coordenação entre Presidentes dos Estados Partes do MERCOSUL3
Edifício MERCOSUL – Montevidéu, Uruguai
Foto: Ricardo Stuckert / PR](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![REUTERS/Mohammed Salem/Proibida reprodução Locais destruídos em Khan Younis, sul de Gaza
7/10/2024 REUTERS/Mohammed Salem](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
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